domingo, 2 de outubro de 2011

LUST (Lucas Entertainment) 2010



Boa tarde fãns de uma boa pornografia !!!

Começo meu post de hoje falando sobre o que pode ser um diferencial num filmes de sacanagem. Esquisito pois se nos concentrarmos na idéia (sexo + sexo = sexo) teremos a nítida imprensão que estamos sempre vendo o mesmo filme, tipo pode mudar a ambientação da história, ter o mesmo elenco ou talvez novos rostos, mas se o roteiro não possuir algo que mude a estrutura narrativa ( estrutura narrativa num filme pornô ?!) sempre estaremos assistindo ao mesmo filme sempre.

É como estar vendo Sexta-Feira 13 parte 2 sabendo que tudo vai acontecer igualzinho ao primeiro filme, mortes a cada minuto, alguém andando sozinho no escuro, pessoas que cismam em se separar em vez de ficar juntos pra combater o vilão, nesse caso Jason, enfim tem que haver algo que quebre o clima senão iremos sempre nos repetir de novo e de novo...

No mundo da indústria do sexo parece que estamos sempre procurando algo diferente. Tipo algo mais radical, ou talvez algo mais romântico, isso varia da forma que queremos encarar o sexo, até porque ninguém vai sair correndo querendo fazer sexo sadô sabendo os riscos que tem.

Enfim um bom filme pornô tem que saber se diversificar, misturar os gêneros sem esquecer do principal, fazer o público se interagir de alguma forma ou outra com que estará assistindo. Um bom exemplo de pornô que mistura várias situações sem cair na mesmiçe é o filme que analizarei hoje com vocês, Lust da Lucas Entertainment.



Já começo explicando que o filme em si não apresenta nada de novo em matéria de sexo, muito menos teremos uma orgia aqui, algo raro nessas produções, porém a máxima da produção, o diferencial do filme está em possuir uma estrutura diferente do estamos acostumados a ver.

Primeiro por se tratar de uma produtora nova, a Lucas Entertainment criada pelo ex- porn star Michael Lucas, um parênteses, nessa década muitos atores estão virando diretores/donos de suas próprias produtoras (visto Lucas Ridgeston, Rafael Alencar, Kristen Bjorn), que prioriza o luxo na maioria de suas produções, seus filmes são atualmente os mais caros do mundo, perdendo somente para produções da Falcon Studios e Kristen Bjorn na América e BelAmi na Europa.

Também por possuir um casting de atores de primeira linha, desde o tesudo Arpad Miklos ao novinho Ace Rockwood, por fazer o filme La Dolce Vita (2008) ganhador de 14 GayAVN, o pemiação máximo das indústrias pornográficas, nunca uma produtora conseguiu alcançar o mérito de ter essa quantidade de prêmios por um único filme.

Por todas essas qualidades Michael Lucas que atua e dirige seus filmes é um visionário, além de querer bater de frente com as produtoras do ramo ele possui um estilo próprio tanto na sua forma de atuar, quanto na forma de dirigir. Enquanto Kristen Bjorn procura planos abertos de suas locações onde ocorrem suas cenas de foda, Lucas faz o contrário, busca o envolvimento do ambiente onde ocorre suas cenas, ou seja ele pode filmar uma cena de foda em cima de uma pedra, que essa pedra não será apenas uma simples pedra, ela será um elemento pro envolvimento dos atores que atuam nela. Complicado demais, filosófico demais ? Bem vou comentar o filme para voces terem na prática a noção de tudo que estou dizendo !!!


O filme começa de forma charmosa, mostrando a noite ne Nova Iorque onde pelo chão vemos banners com os rostos de Rafael Alencar e de outros modelos da produtora, mais adiante uma vitrine onde aparece vários produtos da marca Lucas, entre filmes pornôs até revistas, brinquedinhos.... enfim uma noite fria e gostosa em Nova Iorque, corta pra dentro de um edifício no centro da cidade onde o moreninho tesudo Shay cruza com ele, o maior mastro das Américas , Rafael Alencar, lindo de morrer escovando os dentes, está indo pegar sua correspondência, a troca de olhares entre os dois é sugestiva e não demora muito pro "Fael" dar a deixa do inusitado encontro, ele deixa cair um dos banners vistos no inicio do filme cair ao lado de Shay que olha admirado pro pauzão do rapaz.

Confesso que Rafael está em sua melhor forma, mais maduro, mais gostoso, mais tesudo, mais tudo. Ele pega no pau já duro dentro da bermuda esperando pro inocente Shay ir devolver sua correspondência esquecida lá do lado de fora do seu apartamento, e adivinha o que acontece...




Shay é tragado pro apartamento de Rafael e questão de minutos trocam beijos e carícias alternando entre violentas e carinhosas, está aí o detalhe o qual mencionei que muda a forma de assistir um filme, apesar de termos a tradicional foda, as preliminares que antecedem o coito são mais quentes, é impossível não ficar de pau duro vendo Rafael lambendo a nuca de Shay e Shay mordiscando os mamilos do pauzudo do Rafael. A cena acontece na cozinha, o ambiente ajuda a criar o clima perfeito pro sexo que irá acontecer ali. Essa interação ambiente mais carinhos, mais um pouco de violência dá uma conotação diferente do estamos acostumados a ver.

Depois vemos Rafael enrabando Shay, ns primeiras estocadas Shay grita instantaneamente de dor, como já havia dito no post de "Parashooter", não é mole levar 23cm de pica no cú, mas Fael dá estocadas firmes no cuzinho de Shay, mas depois o sexo acontece de maneira mais tranquila, algo bom, intenso, que não enjooa, parece que você quer curtir mais e mais da primeira cena de foda do filme. Depois do gozo, Rafael se levanta e some pra dentro do cenário. Shay todo gozado se levanta, se veste e liga pra um amigo contando as aventuras que viveu naquele instante, o amigo em questão é Shane Frost.


Shane está no sofá, acredito eu de um apartamento vizinho ao do colega Shay, de cuequinha branca Calvin Klein, lendo um livro de homens nus, quando do nada surge Ace Rockwood, um negão magrinho e caralhudo segurando um chicote sado pra dar uma piçada e chicotada no branquinho safado.

Temos aqui outro momento onde o ambiente ajuda a criar o clima pra essa cena, na maioria dos filmes onde possui momentos masoquistas, o ambiente que temos em nossas mentes são salas co velas, celas, verdadeiras jaulas, correntes, chicotes, consolos enormes de borracha... aqui Michael Lucas ensina o contrário, nessa cena o clima dark se dá pela iluminação azulada alternando entre o claro e o escuro e o couro geralmente representado pelas roupas de fetiche spank, aqui aparece no sofá onde rola a cena.

Ace brincará com Shane e depois meterá no cú dele de forma gostosa, uma foda interracial que fiquei com água na boca só de ver. Ou seja não precisa usar instrumentos de tortura medieval pra criar um clima sado, pequenos detalhes (iluminação escura + sofá de couro), dão o tom mais que necessário pra um sexo gostoso e diferente.




A seguir em outro apartamento o casal de amigos Spencer Reed e Avi Dar (nome sugestivo) estão conversando com os colegas Phillip Aubrey e Logan Stevens no sofá da sala, quando Avi Dar resolve colocar um dvd pra eles assistirem. Claro que o ambiente fica tomado pelo tesão, já que o filme que eles estão assistindo é uma bela foda entre o classudo Arpad Miklos e o cú mais gostoso do momento Matan Shalev.

A cena num quarto branco com detalhes cor de carne dá uma certa imprensão que iremos ver uma cena de sexo surreal, logo o "dad bear" Arpad dará um belo trato no cuzudo Matan, aliás é a cena de sexo mais lúdica de todo o filme, o romantismo aqui contrasta com o ambiente onde novamente ocorre o diferencial de toda a cena. Arpad que já meteu no cú de outros atores com força e bastante vigor do início ao fim de suas fodas, aqui fará as coisas com um pouco mais de carinho, movimentos singelos, quando Arpad fica por cima de Matan a coisa fica tesuda demais, uma verdadeira loucura !!!




Feliz do Arpad que meteu seu pauzão grosso naquele que eu considero o cú mais lindo que já vi, pois o cara tem que ter uma bela bunda pra poder dar gosotoso, cú e bunda assim só dos meninos da BelAmi e de outros filmes, adoro bunda de homem, e não fico de pau duro com qualquer bunda não, tem que ser perfeitinha, peluda o lisinha, mas a do Matan, é brincadeira não, gostosa pra carai... um aperetivo pra voces terem uma noção na foto abaixo!!!


Depois de uma cena como essas seria impossível imaginar o clima lá na sala do apartamento, Phillip Aubrey e Logan Stevens aproveitam que um cachorro entrou em cena e com a desculpa que irão pegar comida pro cachorrinho, vão para uma ante-sala e ali mesmo os dois trepam.

Mais uma vez o ambiente em si ajuda, o problema que os dois atores não, desempenho fraco, mas com belos closes de paus e cús de ambas as partes, é sempre assim, no meio de tantas fodas intensas, é comum num filme a penúltima foda ser a mais morna, senão a mais fria, é como se fosse o prenuncio que o final será arrebatador e no fim das contas é mesmo!!!




E não minti a vocês quando mencionei o final, a ultima cena do filme é de fato a que simboliza os contrastes que diferenciam este filme dos demais, Avi Dar e Spencer Reed, mortos de tesão é claro depois da sessão pornô que tiveram, aprovitam que os colegas estão se recuperando lá na sala ao lado pra fazerem uma cena de sexo daquelas.

Novamente o ambiente, a sala onde acontecerá a foda está repleta de simbologias ao corpo de homens, na parede um quadro de um dorso masculino nu, em outro as nádegas, no sofá Spencer com muita calma é lambido por Avi. O cú de Spenser está sendo tão bem tratado por Avi que é de sentir calafrios ao ver a cena. Logo essa cena é tão intensa que é dificil comentar aqui, é dessas coisas que só vendo mesmo pra poder sentir o que eu sentir, mas é um sexo tão gostoso que se o Lucas deixasse eles iriam meter durante horas e horas... sem pausa, a coisa é tão frenética que litros de porra são jorrados depois da foda dos dois. Incrível como uma cena de sexo tão quente como essa suplanta a foda anterior, sem siquer sentirmos fala dela !!! Um verdadeiro tesão.






"Luxúria", tradução literal do título em inglês de "Lust", consegue algo raro em produções do gênero, num único filme temos sadomasoquismo, romantismo, sexo intenso e o melhor de tudo, o diferencial que não enjooa os olhos do espectador, pelo contrário ,nos cria uma espectativa, uma vez que o sexo aqui é completamente normal, não existe nenhum novidade, nenhuma posição do kama Sutra, mas a ambientação serve como outro elemento que ajuda na proporção em que as cenas de sexo ocorrem.

Michael Lucas também preserva algo novo nesses tempos, o filme tem uma história que não enrola, as preliminares são rápidas e o sexo é filmado com bastante intensidade, ou seja não cansa, não precisamos usar o "fast foward" do dvd pois aqui tudo é bastante aproveitável, o ante, durante e o depois.

Em si uma ótima produção que consegue dar um banho em filmes pornôs repletos de clichês, o homem forte que enraba o gostosão, aqui acontece isso e mais, nada vai além do permitido, não existe misturas que destoam a cena de sexo, enfim um belo filme feito por alguém experiente, que entende do riscado e sabe que no mundo da indústria do sexo o que conta é a novidade e não o arroz com feijão que comemos todo o santo dia, pois se o tempero não mudar, todos nós iremos ter que procurar o tempero na casa da vizinha, ou melhor do vizinho !!!


Até a próxima !!!

Lust
Diretor: Michael Lucas
Lucas Entertainment
Elenco: Rafael Alencar,Shay,Ace Rockwood,Shane Frost,Arpad Miklos, Matan Shalev,Phillipe Aubrey,Logan Slash, Avi Dar e Spencer Reed.

2 comentários:

  1. vc me surpreende com tantas imagens.
    http//cleiton-cdf.blogspot.com

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  2. valeu cleiton
    espero que continue gostanto do blog e que possa ajudar a divulgá-lo aos seus amigos e conhecidos

    ah estarei na parao gay do rio, pois então o post novo sairá amanha
    abraços
    e obrigado

    a olho nu

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