domingo, 30 de outubro de 2011

PETER BERLIN "THAT BOY" (Gorilla Works Productions) 1974


PETER BERLIN, O HOMEM, O CARA O MITO !!!



Boa Tarde a todos !!!

Hoje continuaremos a nossa viagem ao mundo Pré-condom, no melhor estilo, na verdade começaremos nossa jornada ao início da pornografia gay em película, isto é bem depois do primeiro filme gay a ser produzido nos Estados Unidos, "The Boys in the Sand".

Conheceremos a figura quase midiática, senão mitológica de Mr. Peter Berlin. Para quem nunca ouviu falar será uma oportunidade única de descobrir mais sobre a pessoa, o multi-artista e saber que além de ator de filmes pornôs ele também é um dos grandes fotógrafos de arte do planeta e pra quem já ouviu falar e nunca teve coragem de saber sua história e origens terá a chance de saber mais sobre o primeiro ícone gay de praticamente toda uma geração !!!


E não estou sendo piegas em falar isso tudo, pois se hoje temos ícones como Jason Adonis e seu incrível cú, Peters Twins os gêmeos que abalaram o Leste Europeu com seu sexo entre irmãos,e Brent Everett o pau mais delicioso da pornografia atual, devemos agradecer a Peter a maior estrela de sua geração, isso em 1970 onde a sexualidade estava aflorada por grandes acontecimentos mundiais, por um lado o fim da Guerra do Vietinã, do outro Woodstock e mais adiante o caso Watergate isso para enumerar os mais importantes, é daí que a estrela Peter surge, para mudar conceitos, quebrar tabus, transformar a sociedade e inspirar milhões de homens em sua forma de exuberância e explendor .

Mas o mais importante é entender como surgiu Peter, e ver como este personagem influenciou a imagem do cenário gay anos após sua despedida das telas de cinema.

UM RÁPIDO PASSEIO POR SUA HISTÓRIA ...


Peter Berlin sempre passou a imagem de um ser gay andrógino e que teria um final trágico, inegavelmente todo pornstar tem sua imagem associada a drogas e sexo livre, ou seja com qualquer e quantos parceiros a pessoa quiser, e olhe sexo sem preservativos isso num período onde a AIDS nem era difiundida nem sequer descoberta, no caso dele Peter veio de uma família Aristocrata, nascido Armin Hagen Von Houyningen-Huene, na Polônia em 1942, ele decidiu seguir os passos de seu tio-avó e estudou Fotografia num dos colégios mais importantes da Alemanha e teve a sorte de registrar de perto artistas como Sophia Loren, Alfred Hitchcock, Marlon Brando entre outros.

Peter viajou durante três anos por Paris onde teve a chance de conhecer a moda e o estilo de vida parisiense em plena fervescência da nouvélle francesa isso no início da década de 60. Esse momento foi marcante para Peter que começou a descobrir que sua sexualidade estava aflorada, ele namorou mulheres mas foi com homens que ele descobriu que sentia atração sexual, todo esse acontecimento faz surgir então um personagem, Armin começa a desaparecer e surge no cenário a figura de Peter.

Logo o rapaz se muda para São Francisco onde a onda gay começa a sair definitivamente dos guetos para as ruas da cidade e daí aparece o ser midiático, Peter começa a fazer burburinho na cidade, suas roupas colantes onde fica evidente o tamanho de seu pau, aliás modelos bem modernos para os homens daquela época foram desenhadas e confecçionadas pelo próprio rapaz, seu cabelo negro se tornou loiro o que contrastou com seus olhos azuis, durante esse tempo era impossível não comparar o rapaz a um anjo que caiu do céu definitivamente para mudar hábitos e costumes da sociedade.


Foi Peter que popularizou o uso do couro entre os homens criando o estereótipo de homem machão, algo que depois foi usado como base na canção "Macho Men" do Village People, seu figurino (jaquetas de couro, calças justas,quepe, boinas, camisetas, bota de couro) não só ditou moda como criou-se a ilusão que o homem que usasse este estilo de se vestir era homossexual, era gay, independente dessa situação Peter fez com que sua imagem se tornasse símbolo daqueles inicio dos anos 70.

DA FOTOGRAFIA A PORNOGRAFIA

Peter além de ser um ótimo fotógrafo é um grande exibicionista, antes mesmo de protagonizar seus próprios filmes pornôs, o rapaz fazia em seu apartamento-estúdio ensaios fotográficos, em cada pose um fetiche, um personagem, fotos que correram o mundo e que quebrou tabus, segundo o próprio em sua cinebiografia "Peter Berlin, That Men", muitos achavam que era irmãos gêmeos, o fato de numa mesma fotografia aparecerem dois modelos idênticos, na verdade Peter juntava os negativos ruins das fotos que tirava e juntava uma na outra, criando assim a ilusão de haver dois de si próprio. Criatividade dez pro génio!!!





Da fotografia para a pornografia foi um pulo, após a exibição de "The Boys ...", Ignatto Rutkowski, amigo do rapaz que era fotográfo também e cinegrafista resolveu ganhar dinheiro em cima desta novidade.
Como eu comentei no último post, os filmes pornográficos no início da década de 70 eram feitos manualmente em película de 16mm ou seja filmes com qualidade fotográfica, não havia essa de se uma cena de sexo desse errado teria que parar e apagar e gravar tudo de novo, igual na década seguinte, se errasse a cena tava tudo perdido, ou seja nesse período os filmes continham um pré-roteiro estabelecido com pequenas descrições de cena e mais nada. Ou seja filmes de sexo mudo onde por cima dos gemidos dos atores

Mais ou menos assim era realizado um filme pornô, pequenas esquetes de oito a dez minutos sem diálogos, sem nada, um prelúdio, sexo, gozo e fim, bem diferente da realidade de hoje.


Mas Peter mais uma vez foi pioneiro na arte da pornografia, seus filmes além de serem falados, possuiam uma história, uma trama que ligava os personagens ao sexo e uma qualiadade incrível.

No entanto os filmes de Peter na minha concepção não se encaixam na categoria "Pornô" por dois motivos básicos e simples:

1º as cenas de sexo são simuladas, ou seja não existe penetração anal, em nenhum momento a câmera focaliza os movimentos do pau entrando e saindo do cú do ator, apenas vemos os movimentos dos corpos dos atores o que leva a crer o que o próprio Peter disse em sua cinebiografia, que ele nunca fora contaminado com o vírus da AIDS em todo e qualquer ato sexual cometido por ele tanto na pornografia, quanto na sua vida particular, sendo assim temos a certeza que Peter jamais realizou penetração anal em seus filmes, mas fora isto existe muito sexo oral em suas películas. Boquete é o que não falta !

2º é que os filmes dele, tirando os curtas em que ele se exibe e bate punheta diante as câmeras, são filmes que mostram um estilo de vida nos Estados Unidos naquele inicio dos anos 70, sexo livre, hippies, travestis com cara barbada, boys de programa procurando sexo sem compromisso, um mostra da sociedade que nenhum filme de sacanagem mostrou até hoje, por isso eu não considero seus dois notáveis filmes "Nights in Black Leather" de 1973 e "That Boy" de 1974, pornozões destes de tirar o fôlego, eu os enquadraria na classificação de filmes de arte ou de "docupornô" ou "pornocumentário", pela forma que o sexo em si é tratado.


Gente a pornografia ainda engatinhava, digo a gay pelo menos, os filmes de Peter era pra frentex, ou seja o incesto de "Taboo" considerado o marco da putaria gay de hoje é algo quase semelhante ao ocorrido com os dois filmes de Peter, e pra ser ainda mais além, se unirmos os dois filmes teremos a mesma aventura num só, isso porque em ambos filmes temos o mesmo tema, Peter mostrando a sociedade de consumo, a moda, o estilo gay de uma metrópole e a busca de sexo pela cidade, ele claro narrando os dois filmes, algo inédito para 1973, ano que "The Boys" também foi lançado mas com esse pequeno diferencial, temos uma história, temos a imagem de uma sociedade maquineísta onde o sexo livre não era somente uma opção, muito menos um estilo de vida daqueles jovens mas sim a mais triste imagem de como os acontecimentos mundiais transformam o ser-humano, para protestar contra as injustiças de um tempo em repressão usar seu corpo é uma forma de mostrar que podemos ser livre de um jeito ou de outro!!!


Então como de praxe vamos analizar esse marco da pornografia, na verdade vou fazer esse post de trás para frente, começarei com "That Boy", filme posterior de "Nights in Black Leather", mas digo logo de cara que isso não muda a ordem dos acontecimentos, em ambos filmes o roteiro é o mesmo, o sexo é simulado e a utopia que rodeia Peter é visceral!

THAT BOY



That Boy é o segundo filme pornô de longa duração de Peter, após esse filme ele faria ainda mais três curtas, mas nada se compara aos dois filmes protagonizados por ele, tanto em "Nights", quanto neste Peter mostra sua procura incessável e incansável em busca de sexo, lembrem-se estamos em 1974 e o sexo aqui era livre, sem camisinha e com o parceiro que quisesse.

O filme se inicia num parque one Peter passeia tranquilamente, logo o rapaz encontra um "espelho" (espelho num parque ?!) e começa a se admirar, mas adiante durante os créditos surge do nada um carinha que fica o encarando, Peter não perde tempo, tira o pau pra fora e começa a se masturbar ao som de uma música clássica, nada mais vintage do que isso, após os dois, sim pois o cara não vai ficar só olhando ele vai bater uma com ele,vemos Peter passeando por São Francisco daqueles tempos, é interessante notar a cena gay que aos poucos saiam dos guetos e iam para as cidades, eram tempos de "Ei nós existimos" para com a sociedade de consumo, Peter desfila usando boina, jaqueta de couro e calça jeans apertada, mas tão apertada que vemos a envergadura de seu pau, uma delícia .


Logo um fotógrafo começa a tirar fotos dele de longe, Peter percebe que está sendo clicado e decide se fazer de difícil, mas exibicionista ele acaba cedendo ao apelos do fotógrafo e vai para o estúdio dele onde se inicia uma sexy sessão de fotos. Peter começa fazendo strip e aos pocuos vai se despindo, para nossa aflição Peter está usando cerca de cinco sungas, uma diferente da outra, ele faz isso com calma, sem pressa, pacientemente só para dispertar nossa líbido e do fotógrafo que se consome de tesão por dentro. Uma cena demorada mas que impressiona pela qualidade técnica e artística, difícil encontrar um filme pornô que estimula nossos desejos,impossível não ficar de pica dura e querer bater uma na expectativa de ver ele de pau duro, mas Peter é mais esperto e vai aos poucos estimulando nossos desejos. Uma cena que sempre vale a pena ver quantas vezes só pra deixarmos loucos de tesão.




Depois outros modelos chegam no estúdio e começam a admirar o corpo de Peter, uma orgia sem penetração mas carregada de tesão, todos alisam o corpo dele deixando sua pica cada vez mais dura, uma cena intensa que acaba num gozo coletivo, mas daí você pensa, não vai rolar nenhum anal? Bem pro resto de filme não rola nada mais além de exibicionismo, Peter vestido de marinheiro fazendo ginástica junto com um colega que conheceu na rua também, um momento cult uma vez que a androgenia era moda, nada de corpos esculturais como vemos aos montes aí, todos eram magrinhos, frágeis mas com um apetite sexual grandioso.



Depois uma cena lúdica onde Peter se encanta por um rapaz cego que não tem a chance de enxergar sua beleza e uma cena de penetração simulada num bar com a figura de um tal de "Jesus Cristo" vestido de odalisca com a bunda e pau mole de fora dançando em frenesi, enquanto Peter fode um carinha que tava se engraçando pra cima dele, nada de mais para um filme pornô !





Mas aonde está a graça num filme onde nem rola um anal? Gentem este não é tipo de filme específico para qualquer público, como disse no início do post é um filme de arte, um documentário da vida gay num momento onde o sexo era pregado livremente pela sociedade, ou seja se vocês procuram anal, DP,incesto corram longe, mas se vocês procuram conhecer um pouco mais sobre o período gay dos anos 70 este filme vale a pena, pois se pensarmos bem pau no cú todo dia cansa, sempre bom variar e aqui temos um título que vale a pena ser descoberto pelas novas gerações que nunca tiveram contato com a nata da pornografia do inicio dos anos 70.

E antes de me despedir vale a pena se for possível ter a cinebiografia de Peter, "Peter Berlin-That Man",  além de saber mais sobre este grande ícone gay você terá a chance de entender um pouco mais da vida gay se inteirar do movimento e ter a chance de conhecer e aprender com o lado humado de Peter hoje um senhor que não deixou de lado sua grande paixão, a fotografia.

Sim Peter nos ensinou o belo, nas mais diferentes formas, "pois o belo está nos simples detalhes "!



PS1: Meus queridos por motivo excepcional no feriado do dia 02/11 teremos um post exclusivo, ou seja não deixem de conferir só no feriado, um post novo, para adiantar um pouquinho do que vem pela frente, iremos desvabrar 40 anos da Falcon Studios em 05 posts de tirar o fôlego, então dia 02/11 não esqueçam !!!


PS2: Como ainda não tive tempo de postar novo video no MegaUpload deixo mais uma vez os links dos videos dos primeiros posts, uma rara oportunidade de vocês que não tiveram chance de ter de GRAÇA um video porno pra assistir junto ou acompanhado, então pegue o endereço, cola na barra de navegar, fça o download e divirtam-se, mas rápido pois os videos no Mega são tirado do ar como poeira no ar !!!


LINKS:

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Até a próxima !!!


Peter Berlin-That Boy
Diretor: Peter Berlin
Gorilla Works Productions / His Video
Elenco:Peter Berlin, Aaron Funereal,Marc Marjors,Phillip Martin,Rickey Davis,Toss Vin, Steven James e Walter Wright.

domingo, 23 de outubro de 2011

NIGHT FLIGHT (Falcon Studios) 1984/1986

Dedico este post a Cleiton-Xará pelos comentários que me ajudam a estimular cada vez mais a minha libido para novas postagens no blog e aos atores do filme Night Flight que partiram deste plano, mas que deixaram um legado de orgulho e prazer !!!



Boa Tarde a todos !!!

Hoje vamos fazer diferente, vamos descobrir que a pornografia não vive somente de ídolos teens de hoje, que músculos portuosos não são apenas atrativos de gerações futuras no ramo da pornografia e que incesto hoje visto como politicamente incorreto é fichinha perto do que a pornografia se mostrou no passado, não muito distante de nós !!!

Sim, hoje o blog A Olho Nú orgulhosamente retorna a década de 80, afim de desvendar a pornografia gay, sim pois se hoje temos vários títulos ao nosso alcance, devemos sempre que possível curtir um filme vintage, se hoje os jovens estão descobrindo novos remakes de títulos do passado, tipo "A Hora do Pesadelo" ou "Piranhas", é e sempre será bem vindo descobrir filmes originas que encantaram gerações, como a dos nossos pais. No caso da pornografia gay, de muitos gays que acompanharam a evolução do sexo entre homens, talvez muitos de nós entenderemos porque certas coisas que naquela época antes nos chocava é fichinha perto do que assistimos hoje !!!


Night Flight ou "Voô Noturno" é um filme da Falcon Studios e como não poderia deixar de ser é um desses filmes que não dispensa muitos comentários, tipo, pra quem está acostumado em assistir filmes pornô onde o sexo é o tema indispensável, irá se surpreender ao ver que naquela época, mais precisamente na década de 1980 os filmes possuiam um roteiro a ser seguido, uma história a ser contada.

Geralmente os filmes de hoje já parte pra putaria sem pelo menos um elo de ligação entre as cenas de sexo, aqui ocorre o contrário, existe uma história central que liga todas as cenas do filme e que justifica o título ao que iremos assistir no filme.

Para quem gosta de saber mais sobre filmes do passado, este é um dos títulos da época em que filmes pornô iam direto pros VHS, produções sofisticadas feita para um público que buscava algo além do sexo, uma certa identificação com os personagens, isso é nítido de se perceber durante todo o filme.

Outra coisa interessante é que Falcon dominava o mercado de fitas pornô naquele tempo, praticamente não havia concorrência direta, aliás ela foi precursora da pornografia em VHS, num tempo em que produções pornô, principalmente as gays eram exibidas em cinemas de filmes adultos, com o advento do Videocassete os diretores perceberam que era mais lucrativo filmar em video, em vez de gastar dinheiro com filmes em 16mm ou película.



Assim era muito mais fácil baratear os custos de produção de um filme de sacanagem, claro, muitas produtoras amadoras surgiram nesse período mas são poucos os registros de alguma que continua na ativa hoje em dia. A Falcon praticamente fez o caminho inverso, de filmes em película para cinema, pra filmes em video para pessoas que podiam contemplar a putaria no conforto do seu lar.

Com isso todos saiam ganhando, e o estúdio ganhava ainda mais isso porque com gastos reduzidos as produções eróticas do estúdio cresciam a todo vapor, basta dar uma clicada no site do estúdio Falcon pra vocês terem uma pequena idéia dos títulos lancados entre 1978 até 1989, período dos filmes Vintage produzidos pela produtora, em média 3 títulos por ano.

Outro detalhe a ser mencionado é que se hoje muitos ativistas lutam para que filmes de sexo gay não seje realizado em cima do termo "bareback", ou seja, sem camisinha, muitos estranharão o fato de os filmes realizados naquele tempo serem sem o uso de preservativos, mais comunente chamados de "pré-condom", isso num momento onde a AIDS praticamente se alastrava entre a população mundial.

É importante também ressaltar que a AIDS era considerada mal vista pela população pois entre os anos de 1980 e 1985 era vista como doença de homossexuais, mas existe um equívoco nessa teoria absurda, a Síndrome de Insuficiência Adquirida (AIDS), não era uma doença ligada diretamente ao sexo, posteriormente outros modos de contaminação foram sendo amplamente ligados a síndrome como Transfusão de Sangue, uso de Drogas, enfim é absurdo ligar o índice de mortalidade de muitas pessoas contaminadas com o vírus a homossexualidade.

Só a partir de 1985 é que os grandes estúdios pornô começaram a realizar filmes com uso de preservativos, segundo registros na internet somente na década de 90 que foi instituído o uso de camisinhas em todas as produções, mas com o tempo e modernidade da medicina com testes de HIV que alguns diretores produzem hoje filmes de bareback, mesmo sabendo do risco de contaminação.



Mas voltando as vacas magras, Night Flight é um dos títulos clássicos do estúdio por várias razões, se for enumerá-las teria que fazer dois posts sobre o filme, mas apenas pra relacionar os principais, nesse único filme você encontra-rá:

1 - Ator negro com pau uncut, o maior para os padrões da época;
2 - Porn Star teen com promissora carreira e com destaque no filme ;
3 - Uso de drogas, sim há uma cena no filme com entorpecentes no meio da foda;
4 - Uso de dildos ou mais conhecido como consolo de borracha, mas não um consolo qualquer.

Acredito que isso seje o suficiente para relacionar o que encontraremos num único filme, ou seja pelos motivos relacionados até aqui acho mais que necessário irmos direto ao post de hoje e entender porque este filme é tão cultuado por gays de todo mundo e porque Night Flight tem que ser um título a estar na prateleira de sua casa.

NIGHT FLIGHT


Confesso que descobri este filme do nada, ao fazer uma espécie de análise sobre a pornografia Vintage compreendida entre a década e 70, passando pelos anos 80 e comecinho dos anos 90, onde o período "Pré-condom" começa a ter seu canto do cisne, vendo seu trailer nos extras do filme "Spring-Break", também da Falcon Studios. O que me chamou a atenção no trailer foi a forma que filmes de sexo eram vendidos ao público, praticamente vi todo o filme somente no pequeno trailer, claro que fiquei doido pra curtir o filme inteiro, pedaço por pedaço e mais do que depressa fiz o download do filme, isso no período em que os Correios e as agências bancárias estavam em greve,ou seja mais prático fazer um upload do que esperar o fim da greve.

Depois de uns dias, com todo o tempo e calma do mundo curti o filme inteiro e confessarei a todos, Night Flight tem seus méritos e poucos contras a começar pela música título do filme, dispensável já que estamos assistindo um filme de sacanagem e não uma comédia oitentista como "Pork's" ou "O Último Americano Virgem", a música além de ser desnecessária gruda que nem chiclete na cabeça, ou seja música animada em filme pornô realmente não combina, mas parece que essa prática era comum já que em "Spring Break " e "The Other Side of Aspen 2" também da Falcon Studios tinham música-título e pelo que percebi era cantada pelo mesmo cantor, haja saco pra aguentar isso durante os créditos iniciais!!!





O filme se passa dentro de um avião, considerado entre 10 a cada 100 pessoas um fetiche, quem nunca pensou em dar uma rapidinha dentro de um apertado banheiro de avião, a mil pés de altura? Nesse caso o filme nos dará uma ampla visão de sexo à altura.

A história, lembrem-se aqui existe um roteiro a ser seguido, o filme começa com O.G Johnson negro bonito, de barba, algo comum naquele tempo se encontarndo com o colega de trabalho, o piloto interpretado pelo também interessante Joe Gere. O.G conta a Joe que alguém está comendo seu parceiro, algo que descobriremos mais tarde de quem se trata, Joe diz que isso é comum, mas que é pra esquecer isso e dar uma olhadinha no assento ao lado, pois Buster, um loiro bonito de olhos azuis penetrantes está lhe "comendo" com os olhos.

Pronto o clima rola e Buster se levanta e vai pro banheiro apertado da aeronave. Em instante baixa as calças e começa a se punhetar, ampla visão de seu pau é vista por nossos olhos, tem tesão no ar,desculpe o trocadilho, e logo O.G não perde tempo, vai até o banheiro, pela ele de pau duro se punhetando e mais do que depressa começa uma sucessão de boquetes e chupadas de pau e cú ali dentro.


Destaque para o pau uncut e maravilhoso de O.G Johnson, grande para os padrões da época, digo no caso para um pau negro em filme pornô gay, existe uma certa dificuldade de Buster para mamar aquele pauzão todo, obviamente não demora muito O.G pega Buster de quatro e mete sem pena no cú do loiro safado.

Mas atenção ali, o banheiro da cena é um cenário, caso queiram se arriscar que fique bem claro que nesse espacinho o máximo a ser feito é levar pau no cú sentado, de quatro Buster bate várias vezes com a cabeça na tampa na privada, um momento de prazer e risos, eu praticamente fiquei de pau mole ao ver as cabeçada que o cara dava na tampa da privada, engraçado pacas, depois a foda se adpta na privada, ou seja haja disposição e condicionamento físico pois fazer sexo em banheiro de avião é uma verdadeira aventura !!!



Depois de gozarem, Melchior, comissário de bordo aparece e elogia os dois e praticamente se convida pra uma foda, mas isso é pra depois, voltamos pra Joe pensando no loirissimo Kurt Marshall que está deitado peladinho na cama se punhetando, entre close nos olhos azuis de Joe e Kurt, Ron Pearson vai atender um passageiro pra ver se ele precisa de alguma coisa, uma bebida, um drink, algo pra relaxar, claro que Mark Miller, loirinho bonito pacas vai querer dar uma relaxada, aqui acontece então uma cena de preliminares, boquetes a rodo, nada de penetração uma vez que o roça-roça dos moços já exala tesão ao longe, uma vez que Buster, O.G e Melchior vão fazer um troca-troca magnifico entre os bancos do avião.





É nessas horas que o roteiro consegue dar furos impressionantes, por exemplo o filme lá no comecinho mostra o avião cheio de passageiros, na cena da foda entre Buster, O.G Johnson e Melchior o avião tá vazio, até Joe Gere que estava sentado lá na poltrona ao lado de O.G some misteriosamente, ou seja pra onde foi o restante dos passageiros do voo? Será que o avião fez pouso de emergência e somente os três ficaram lá para inspecionar alguma coisa esquecida lá dentro ? Gente confesso, até em pornografia os caras erram e feio. Mas ficção é ficção, licença poética, ok?!

Mas sobre a foda, Melchior, guloso ao ver a trepada de Buster e O.G no banheiro vai levar no rabo, depois de engolir a cobra de O.G, ele levará vara no rabo, primeiro de Buster, depois o inverso, uma cena deliciosa de se ver, desses momentos que entra pra antologia da pornografia gay, ao lado do incesto dos irmãos Peters.



Depois que o avião aterrissar no aeroporto, Joe liga pro amante o loirinho Kurt, dizendo que já chegou mas que antes terá que conversar com o gerente do aeroporto. Kurt faz cara de choro mas engole as desculpas do cara e volta pra punheta, fazer o que? Joe entra na sala do gerente, aqui Leigh Erickson, loiro, alto, bonito e gostoso. Conversa séria num ambiente nada amistoso, Leigh não se faz de rogado e olha pra mala de Joe, este repara a olhada e continua na dele, mas depois que Leigh chega por trás não tem jeito, pau na boca de Joe que mama com fervor o pau do loirinho.

Eis que surge do nada Melchior, sim meus queridos ele chega sempre nas horas boas, mal ele sabe que vai ter que dar o cú denovo numa das melhores cenas de todo filme, a orgia aqui vai ser inesquecível pra todos, até pra nós espectadores.




Primeiro Leigh enraba Melchior, enquanto Joe lambe seu cú, depois o contrário, Leigh come Joe enquanto mama no pau de Melchior, e é justamente nesse momento onde nós achamos que já vimos de tudo nesta cena que acontece o inesperado, em cima da mesa onde rola a putaria, Leigh abre uma gaveta e retira de lá um dildo, um pauzão de borracha de enormes proprções e enfia sem dó em Joe que URRA de dor, pow já vi de tudo em putaria gay hoje nos anos 2000, mas em 1980 a coisa já pegava fogo, Joe que visivelmente não tá aguentando de dor é anestesiado por Melchior que faz ele cheirar algo suspeito no nariz. No meu ver era algum tipo de droga pra relaxar o coitado, algo incrível de se ver num filme naquele tempo, mas nenhuma novidade em termos gerais, uma vez que sexo, drogas e rock in roll ainda era o grito de guerra naqueles tempos.

Um momento da pornografia que sinceramente deixa o incesto da postagem da semana passada fichinha perto disto, consolo, drogas num filme de sexo gay algo supermoderno em 1980 !!!





Sobre essa cena, antes do gozo final, destaco Leigh Erickson que goza olhando pro cú aberto em flor de Joe Gere, algo que me deixou arrepiado até o último fio de cabelo. Só vendo pra crer !!!

Depois Kurt Marshall que com certeza cansado de bater uma enquanto esperava seu amante, resolve fazer cara de paisagem perto da lareira, até que Joe surge, cena típica de filmes de romance da década de 40. Depois de ficar feliz ao rever seu love, o diretor resolve apelar e faz a cena de sexo dos dois a mais brochante do filme, com direito a música de amor dos dois, sim música de amor.

Certo muito de você vão me lembrar que o filme tem história, blá,blá,blá, mas nessa altura do campeonato, depois de uma foda espetacular o filme descamba pro romantismo e com direito a música de amor, cantada pelo mesmo cara que canta o tema de abertura do filme, algo que me desculpem me deixou de pau mole até a próxima cena, mesmo com Kurt enfiando a mão no cú já aberto de Joe não aumentou minhas espectativas, se vocês não curtem romantismo em filme pornô avance até a próxima cena, caso contrário aproveitem o momento e trepem junto com o casal do filme, a ecolha é de vocês !!!




Depois de tanta melação, chegamos a cena final, Joe está em seu apartamento, outro grande furo do roteiro mas que no meu modo de ver resalta minha conclusão, recebe uma visita inesperada, O.G Johnson em fúria dizendo descobrir quem é o tal cara que tá enrabando seu caso, ele Joe fica branco que nem papel, revelado o segredo, O.G não perdoa o parceiro de viagem e joga o cara na cama, Joe indefeso engole o pauzão de O.G e depois é violentado por ele. Joe visivelmente cansado aguenta aquilo tudo no cú, pobre cú depois de três varas ainda aguentou um consolo e a mão de Kurt Marshall, isso tudo não é pra qualquer cú, um cú de ouro este!!!



Ao fim somos brindados com os créditos do elenco novamente com a música tema, nada melhor ou pior terminar um filme com essa musiquinha, mas tudo bem nem tudo é perfeito no ramo da sacanagem.

Depois desta análise fica uma pergunta filme antigo é melhor ou pior do que encontramos atualmente nas prateleiras? A resposta depende da visão que teremos ao ver o filme, tirando o fato da trilha sonora ser chata e as vezes tira o tesão do sexo, os filmes antigos eram mais ousados. Quando digo ousadia falo na ousadia de criar cenas de sexo que impressionam a gente e não nos choca, tipo quando Joe leva consolo no cú ao mesmo tempo cheira algo no nariz posto por Melchior que ao meu ver era algum tipo de entorpecente, somos surpreendidos pelo filme trazer algo que eu realmente não esperava ver.

Hoje a pornografia está restrita ao choque, irmãos fazendo sexo, spanking, zoofilia, ninguém quer criar situações que nos deixem surpresos, até o momento, depois de ver o incesto do irmãos Peters a situação mais diferente em matéria de sexo que pude comprovar foi neste filme.

E isso é uma raridade, uma vez que muitas cenas com teor alto de sadismo sexual é vistas somente em filmes com nomenclatura "Diretor Cut", aqui nada foi cortado, é uma cena apenas mas tá tudo ali, digo isso porque em filmes como "Spring Break" e "Flashpoint", ambos da Falcons Studios tiveram dua cenas retiradas do filme original e relançadas no dvd classificadas como "Director Cut", em "Spring Break", uma orgia sadomasoquista com direito a dildos enormes e um braço inteiro no cú de um ator e em"Flashpoint" um motoqueiro se arrisca sentando num cone de trânsito, cenas que não chocam mas nos surpreende pela capacidade de criar situações em filmes que achamos que já tinhámos visto de tudo.

O filme dirigido por Matt Sterling, com o pseudônimo de Bill Clayton, diretor com longa carreira em filmes pornô gays, praticamente o maior diretor pré-condom ao lado de Jean-Daniel Cadinot, John Rutherford e William Higghins, consegue ser praticamente perfeito, com poucos furos já citados aqui é um filme gostoso de se assistir e que consegue captar sua essência em pequenos detalhes, temos visão panorâmica de paus, bundas e cús à vontade, iluminação e fotografia excelentes e um ritmo de história que não cansa o espectador, uma pena que este visionário diretor nos deixou em 2006, mas seu legado está aí para todos que curtem uma boa pornografia.

O filme ainda conta com um seleto casting com atores da nova e antiga geração da época, incluindo os gatíssimos Kurt Marsall, Leigh Erickson,Joe Gere, Mark Miller e o pauzão do momento O.G Johnson, um filme que reflete a diversidade do gêneros, se na década de 70 a androgenia prevalecia em filmes de sacanagem, nos anos 80 começa a se proliferar a geração saúde, isto é visível ao ver os corpos nus dos atores do elenco.

Enfim Night Flight é um filme que vale a pena assistir, tem de tudo um pouco, é divertido, tem uma trilha sonora ruim de aturar, uma cena romântica que é mais gelada que o gelo da Antártida, mas consegue ser um atrativo para aqueles que querem descobrir o sexo na década passada, ou seja vale a pena conferir e se for possível veja outros títulos Vintage com certeza todos vocês irão se surpreender!!!

PS 1: Uma curiosidade está pela data de lançamento do filme, após os créditos finais, o letreiro indica que a produção foi realizada em 1984, pois o ano está grafado em numeração romana (MCMLXXIV), mas nos sites de pesquisa, no caso Google e até mesmo no site da Falcon o filme indica que foi realizado em 1986,tanto que o filme ganhou o prêmio da Associação Produtoras Gay de melhor roteiro no mesmo ano, ou seja dúvida está que ficará sem explicação até aparecer uma novidade sobre o caso. Outro detalhe está no uso de pseudônimo de alguns nomes no elenco como "Buster" cujo verdadeiro nome é Jeffrey Wayne Cole e "Melchor" cujo verdadeiro nome é Melchor Diaz, isso sem falar de outros casos como de "Kurt Marshall" nome artístico de James Alley Rideout Jr. e "Leigh Erickson" que também se chama Mark Bennet!!!

PS 2: Como sou curioso fiz durante minha peregrinação para esta postagem uma pesquisa sobre o paradeiro dos atores deste filme e confesso que me entristeci ao saber que um terço do elenco já faleceu, até o jovem Kurt Marshall também está na lista, uma pena uma vez que todos poderiam estar aí nos brindando com outros trabalhos, mas o chamado do Senhor é mais importante e por isso com muito carinho e respeito divulgo aqui os atores que estão num plano melhor, uma espécie de homenagem a eles que de uma forma ou outra nos trouxeram prazer e alegria em nossas vidas:

Buster ( Jeffrey Wayne Cole) - ( 1956-1991) Insuficiência Renal, HIV Positivo





Kurt Marshall (James Allen Rideout Jr.) - (1965-1988) Insuficiência Renal devido ao abuso de drogas e complicações da AIDS, foi considerado um dos rostos mais bonitos da pornografia gay, fez apenas 5 filmes.


Melchor Diaz ( ?-1995) Complicações da AIDS




Ron Pearson (1969 - 1993) Complicações da AIDS


PS 3: Como não poderia deixar de ser, deixo dois videos do filme pra vocês baixarem, O.G Johnson fodendo Buster no banheiro apertado do avião e a incrível cena de Joe Gere levando um consolo no cú e entorpecente nas narinas, baixem o video, é de graça e se divirtam, matem sua curiosidade por filmes "pré-condom" e quem sabe na próxima viagem de avião vocês não encontrem um comissário de bordo gostosão ou um piloto dando sopa num dos assentos ao seu lado, não pensem duas vezes, caiam de boca e lembrem da canção de Belchior que dizia mais ou menos assim:

" Foi com medo de avião, que segurei pela primeira vez a sua... mão !!!"

cena 1 - www.megaupload.com/?d=7469XB90

cena 2 - www.megaupload.com/?d=H57C8YW5

Até a próxima!!!

Night Flight
Diretor: Bill Clayton pseudônimo (Matt Sterling)
Falcon Studios
Elenco: O.G Johnson,Buster,Melchor,Kurt Marshall,Ron Pearson,Mark Miller,Joe Gere e Leigh Erickson.